Este estudo explora os modos pelo qual a migração se desloca (no espaço e no tempo) por meio de problemáticas relativas a habitação (casa), língua, memória, identidade e arquitetura. Também analisa as diferentes modificações que geram os deslocamentos em diferentes tempos e territórios. Isso porque a arte do contemporâneo se encontra na fronteira que separa a informação da ficção, fronteira entre o documenta e a posição de abismo de nossa sociedade (Renard, 2007, p.17) e está colocada (mais especificamente na vídeoarte) como suporte possível para a análise do tema estudado: migrações. As noções de fronteiras, territórios, exílios, questionamentos identitários e espaciais estão em meio a processos artísticos de vários artistas migrantes ou não migrantes. Alguns reforçam a definição de artista migrante, não obstante suas histórias pessoas não migrantes nutrem suas criações; outros não migrantes têm tratado o tema como um fenômeno de relevância política, social, histórica.